PET- Educação anuncia, 2º Seminário da Diversidade da Faculdade de Educação: Territórios Educativos de Resistência e convida toda a comunidade da FE, no intuito de propiciar um espaço de diálogo acerca de temas como sexualidade, gênero, raça, classe e vários outros assuntos negligenciados nos nossos espaços educativos.
É sabido que na FE os espaços que tratam da diversidade são escassos e no intuito de viabilizar essas discussões pedimos que os professores apoiem a inciativa do PET-Educação liberando as alunas e alunos, ajudando a divulgar e participando das nossas ações que ocorrerão dos dias 4 a 7 de novembro.
O Segundo Seminário da Diversidade da Faculdade de Educação: Territórios Educativos de Resistência, traz esse nome e entoa essa voz para que possamos identificar e legitimar esses territórios, enquanto lugares possíveis para a organização de processos educativos.
Compreendemos que o atual momento político-econômico-social e cultural que vivenciamos, nos exige uma postura responsável e ativa, buscando alternativas e caminhos que possibilitem nos enxergarmos como seres potentes, singulares e integrais. Reconhecemos a caminhada que tantas e tantos outres já fizeram e sabemos que basta uma crise econômica para que direitos já conquistados através de um processo de luta e resistência sejam suprimidos.
Consideramos, legitimamos e defendemos o atual patrono da educação brasileira como expoente ímpar de representação e reconhecemos a real amplitude que sua teoria traz para nossa educação. Sendo assim, nos colocamos em uma posição de encantamento e alegria perante o mundo e nos opomos a qualquer comportamento que vise eliminar o direito que temos de sermos quem somos. Por isso mesmo, relembramos o que Paulo Freire fala em Educação e Mudança, quando afirma que “Ad-miramos e, ao penetrarmos no que foi admirado, o olhamos de dentro e daí de dentro aquilo que nos faz ver”.
Que consigamos mergulhar nesses territórios e nos perceber diante deles e tudo que eles nos trazem, sua importância social e histórica, nossa relação individual e coletiva, suas contradições e potencialidades. Sendo assim, o seminário abre caminhos para que de forma crítica e respeitosa abordemos não somente os territórios educativos de resistência, mas também os corpos que compõem esses territórios.